sábado, 31 de janeiro de 2009

Sabedoria Popular... Dicas & Truques

Para alargar sapatos apertados coloque dentro deles, durante a noite, uma folha de jornal embebida em álcool.

Para limpar o seu microondas coloque um recipiente com sumo de limão na potência mais elevada durante um minuto e depois limpe com um pano seco.

Se juntar uma aspirina à água das flores, elas ficarão viçosas durante mais tempo.

Se manchar um tapete com vinho tinto limpe a mancha com vinho branco ou loção de barbear.

Para retirar as manchas de ferrugem esfregue com sumo de limão e água morna.

Ferver as bolas de ping-pong amachucadas durante alguns minutos deixa-as como novas.

Para retirar as manchas de maquilhagem aplique álcool a 90º.

Tape os buracos antigos dos pregos com pasta de dentes branca. Ninguém notará.

Água e Vinagre:

Para retirar o cheiro dos cigarros dos cinzeiros;
Para retirar o cheiro da lixívia das mãos;
Para retirar os cheiros do frigorífico;
Para deixar a brilhar vidros e espelhos;

...



sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

A Ternura de um Abraço

Uma etapa da corrida terminou.
Nem todos entenderão a que me refiro, mas não importa porque são para ti estas linhas que, aqui deixo, como testemunho de mais um momento de imensa felicidade.
Felicidade que me proporcionas como ninguém mais.
Depois de uma semana sem nos vermos, os teus olhinhos brilharam cheios de ternura e a força do abraço que me deste quando para mim correste encheram o meu coração de alegria.
É tão bom ser tua avó!!!

sábado, 17 de janeiro de 2009

Retalhos encontrados no sótão, sem teias de aranha

12 de Dezembro de 2006

Dia 25 de Dezembro poderá ser Natal para quem consegue reunir os seus entes mais queridos. Sem ostentação, vaidade, competição... em verdadeiro espírito natalício. Em pleno estado de felicidade.
Mas seremos capazes de vivê-lo em paz sem recordar os ausentes; os que se encontram em estado de solidão; os marginalizados; os que nunca viveram o Natal, nem sabem o que isso é; os que no lugar de uma mesa recheada das mais variadas iguarias, procuram, no lixo, os restos que sobraram aos mais afortunados, e com eles preenchem um pouco do seu já diminuto estômago faminto; os seres humanos, especialmente crianças, que morrem a cada segundo, vítimas da FOME e da necessidade dos mais básicos meios sanitários e cuidados de saúde?
Só com muito egoísmo conseguiremos engolir o nosso bacalhau, o perú e o bolo-rei sem sofrermos uma forte indigestão.


Uma só pessoa não consegue mudar o mundo, mas um só ser humano, pequenino e inocente, conseguiu tornar-me mais consciente, e mudar o meu modo de agir e pensar. Não é este o mundo, que estou a ajudar a "destruir", que quero deixar-lhe como herança.

À minha neta, Ana Catarina:

"Quero ter, vários dias de Natal, ao longo do ano. Não faço questão de comemorá-lo no dia 25 de Dezembro. Para mim é Natal, sempre que te vejo; quando me chamas avó; quando ouço as tuas gargalhadas de alegria; quando vejo o teu sorriso de menina feliz; quando te "vejo" crescer e desenvolver com saúde; quando adormeces no meu colo, com a tua cabecinha no meu ombro e o teu corpinho bem juntinho ao meu; quando te nasceu o primeiro dentinho, mesmo sem o ter visto; quando deste, sozinha, os teus primeiros passinhos e eu não estava presente; quando comeste a tua primeira sopinha e também não vi... quando... quando..."

Também é Natal quando, anonimamente, Alguém conforta ou, de qualquer modo, minimiza a dor de quem sofre; quando, voluntariamente, sem qualquer interesse material, Alguém "perde" alguns minutos da sua atarefada vida, e sem pena, sem críticas, sem julgamentos nem condenações oferece o seu ombro, com amor, para o seu semelhante derramar as suas lágrimas, em silêncio, e aliviar a dor que o atormenta; quando Alguém, com tolerância, ouve a opinião do seu próximo, familiar, amigo, vizinho, colega de trabalho... e a aceita mesmo que dela discorde, sem se julgar dono da verdade; quando Alguém, em posição superior, trata os seus colaboradores com justiça, humanidade e sem humilhações; quando Alguém tem a capacidade de perdoar, uma suposta ofensa; quando Alguém não encobre os seus erros, desculpando-se com os do próximo, nem mente para se justificar... quando... quando...

Não me incomodarei mais, com críticas e censuras. Não agirei, para agradar a quem quer que seja, só porque "me fica bem". Farei o que a minha consciência me ditar. Não o que esperam que eu faça. Não conseguirei vencê-los, mas também não me juntarei a eles.
Culpas, hei-de senti-las sempre, mas só as minhas, não as que me quiserem atribuir.
Quero ser diferente? Talvez! Mas ser diferente dos indiferentes!
Sei que não estou só. Felizmente, ainda há SERES HUMANOS dignos deste estatuto.
Ainda tenho muito caminho a percorrer, nunca atingirei a perfeição, mas continuarei a caminhar. O percurso é longo, cairei algumas vezes, mas sempre que me erguer terei, decerto, aprendido a dar o passo seguinte, com mais segurança.

... Não quero participar mais, na hipocrisia em que transformámos o Natal. O verdadeiro espírito de Natal já o perdemos. Os valores mudaram e somos todos responsáveis por isso. Estamos a contribuir para aumentar o consumismo e transmitimo-lo às nossas crianças, que se tornarão cada vez mais exigentes. Quanto mais têm, mais querem. Incutimos-lhe esse espírito, para compensá-las do tempo de que não dispomos para lhes dar a devida atenção. Nada substitui a presença e atenção dos pais, dos familiares e amigos. Depois, quando começam a fazer exigências, castigamo-las pela nossa irresponsabilidade. Daí nascem as revoltas e os conflitos que não conseguimos gerir.



quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Luz e Escuridão

É madrugada...
Estou acordada, mas não desperta.
Fico aqui, só
Como quero estar, neste momento,
Esquecer que lá fora o Sol brilha
E a vida acontece
Uma vida que não tenho vontade de viver
Que repudio
Que não é minha
Não foi, por mim, escolhida

Quero voltar a adormecer
Sem medo de sonhar
Os sonhos que me fugiram
Os sonhos que acreditei serem possíveis
Preciso procurá-los e persegui-los
Acreditar que ainda é tempo
De voltar a ser criança
De recuperar a quase pureza
Que as desilusões me levaram
...

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

À espera de um novo momento

Mais um dia e outra noite, sempre iguais, sem fronteiras. Sem saber quando começa um e acaba o outro. Já não sei quando durmo porque os sonhos, os que não quero sonhar, despertam fantasmas que trazem de volta medos adormecidos.
E os medos sucedem-se, formam uma cadeia em que me envolvo sem conseguir libertar-me.
Tento escondê-los. Deles, daqueles a quem amo, para que não sofram novamente as dores que desconhecem e me atormentam porque não é fácil entendê-las.
Felizmente que não entendem. Só consegue entender quem já sentiu, quem sente ainda, esta dor invisível que limita as emoções e chega mesmo a matá-las.
Escondo de mim e finjo, debaixo de um sorriso, que tudo está bem. Convenço-me que serei capaz de recomeçar e, cheia de limitações, vou esperando um milagre e adiando a vida que não se compadece e continua num ritmo que não consigo acompanhar.
Tu, mais que ninguém, minha estrelinha citinlante, meu passarinho saltitante, mostras-me que preciso continuar a sorrir e a acreditar que tudo vai mudar e, por ti, esforço-me para acreditar que o milagre acontecerá. Não me deixes desistir. Não te quero decepcionar.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Medos, dúvidas, frustrações...


porquê? Porquê?? PORQUÊ???


Parece que voltei à idade do armário. Hoje deu-me para aqui...
Mas o certo é que nunca encontrei as respostas adequadas aos meus porquês.
Ao princípio nem me atrevia a questionar. Lá vinha o rótulo da burrice.
Duvidar. Nunca! Os adultos têm sempre razão. É sim porque sim e não porque não.
Fui perseguida pelas dúvidas nunca esclarecidas, procurei algumas respostas, a medo, e fiz descobertas que me arrasaram os olhos de lágrimas. As ilusões desfizeram-se e passaram a ter o sabor amargo do pecado.
Confesso que ainda hoje me questiono acerca do significado da palavra pecado e, quase sempre, chego à conclusão que viver é pecar.
Já não sei se tenho vivido e sou uma grande pecadora ou se deixei de viver para não pecar. Uma coisa garanto, não ajoelharei em nenhum confessionário para sabê-lo.
Não sei, ao certo, como farei daqui em diante, mas se a vida me bater à porta vou pedir-lhe que entre e me dê a oportunidade de abraçá-la sem medo. Quem sabe esse abraço me devolve a confiança que as frustrações, não assumidas, me têm privado.
Quem nunca pecou que atire a primeira pedra.
Quem nunca se sentiu frustrado que amarre a pedra ao pescoço e a atire ao mar. Talvez a corda quebre... ou a pedra não seja suficientemente pesada...


quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Momentos Reais

Este espaço, apesar de público, pertence-me e àqueles a quem o dedico e desempenham nesta história um papel relevante.

Os momentos aqui relatados não são, de todo, virtuais. São pequenos retalhos de uma vida real.
Momentos passados que se reflectem no presente.
Momentos que deixaram sorrisos bem vincados e outros, aqueles que provocaram algumas lágrimas também tiveram a sua importância, alguns deles são hoje troféus que exibo com orgulho.
Alguns momentos do presente e outros ainda, são um esboço dos sonhos que ambiciono cumprir.

O passado não posso ignorar, lá se iniciou a minha história. Só as mágoas quero perder pelo caminho porque os lamentos nada alterarão.
Qualquer história só o é, se contada em vários tempos.
O ontem que já foi futuro e é hoje presente, será passado, amanhã.
O futuro não quero desvendar. Não quero antecipar o final, apenas escrever cada capítulo a seu tempo.
A minha história é, para além de factos e situações que as circunstâncias me impõem, feita de escolhas, certas ou não, e escritas no presente, com a colaboração de actores reais, também alguns por mim escolhidos... outros não.
História com cenários diversos, por vezes calculada outras de improviso.

Tenciono viver cada momento presente com a importância que ele merecer. Nada mais.